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1.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 29(3): 281-285, set.-dez. 2007. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-480155

RESUMO

INTRODUÇÃO: Estudos indicam que há uma associação entre tabagismo e transtorno do pânico, e alguns autores sugerem que o tabagismo aumenta o risco de ataques de pânico e transtorno do pânico. Este estudo analisa a hipótese de que pacientes fumantes com esse transtorno apresentam um quadro clínico mais grave. MÉTODO: Sessenta e quatro pacientes em tratamento no Laboratório do Pânico e Respiração (Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro), com transtorno do pânico, segundo critérios do Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM, 4ª edição), foram divididos em grupos de tabagistas e não-tabagistas. Os grupos foram avaliados quanto a características sociodemográficas, comorbidades e gravidade do quadro clínico. RESULTADOS: Não houve diferença significativa em relação à gravidade do transtorno do pânico; no entanto, tabagistas tiveram prevalência de depressão significativamente maior (p = 0,014) do que não-tabagistas. CONCLUSÃO: Este estudo não evidenciou que o transtorno do pânico em tabagistas é mais grave, porém indicou que esses pacientes têm mais comorbidade com depressão.


INTRODUCTION: Several studies indicate that panic disorder and tobacco smoking are associated, and some authors hypothesize that smoking increases the risk of panic attacks and panic disorder. The objective of this study is to investigate whether smokers have a more severe form of panic disorder than non-smokers. METHOD: Sixty-four patients already in treatment at the Laboratory of Panic and Respiration (Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro) with panic disorder as established by the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, fourth edition, were divided into groups of smokers and non-smokers. Both groups were compared regarding sociodemographic data, comorbidities and clinical status severity. RESULTS: There was no statistically significant difference between the two groups regarding severity; however, prevalence of depression was significantly higher in the smoker group than in non-smokers (p = 0.014). CONCLUSION: This study did not indicate that smokers have a more severe form of panic disorder, but smoking and comorbid depression were associated.

2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 23(1): 15-20, mar. 2001. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-316741

RESUMO

Objetivos: Verificar a sensibilidade de pacientes com transtorno de pânico (TP) ao teste de indução de ataques de pânico com dióxido de carbono (CO2) a 35 por cento e analisar a intensidade, a duração e a sintomatologia dos ataques de pânico produzidos por esse agente em laboratório, comparando-os com os ataques de pânico espontâneos nesses pacientes. Métodos: Foram selecionados 31 pacientes com TP com ou sem agorafobia (DSM-IV). Após uma semana sem medicação, os pacientes realizavam duas inalações de capacidade vital: uma de mistura carbogênica (CO2 35 por cento e 0,65 por cento) e outra de ar atmosférico comprimido ("placebo"), ordenadas ao acaso e separadas por um intervalo de 20 minutos. Essas inalações eram repetidas após duas semanas. Nesse período, os pacientes não recebiam nenhuma medicação psicotrófica. Resultados: Dos pacientes, 22 (71,0 por cento) apresentaram ataque de pânico em pelo menos um dos testes com CO2. Os sintomas relatados por eles com maior frequência foram: dificuldade de respirar (n=20, 91,0 por cento), sensação de sufocação/asfixia (n=18, 81,8 por cento), tontura (n=18, 81,8 por cento), estremecimento (n=14, 63,6 por cento), palpitações (n=13, 59,0 por cento) e medo de enlouquecer (n=12, 54,5 por cento). Desse grupo, 11 pacientes (50,0 por cento) consideraram os ataques de pânico experimentados no laboratório mais intensos, comparados aos ataques de pânico espontâneos, quatro (18,2 por cento) consideraram haver a mesma intensidade entre os dois, e sete (31,8 por cento) consideraram o ataque de pânico no laboratório mais leve. Conclusão: Pacientes com TP têm elevada sensibilidade ao CO2. A inalação de mistura gasosa com 35 por cento de CO2 produz sintomas semelhantes aos ataques de pânico espontâneos, em pacientes com TP. Esse teste pode ser considerado um bom modelo laboratorial para o TP


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Dióxido de Carbono/efeitos adversos , Transtorno de Pânico
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